O Macaco Juiz

de Tatiana Belinky

O Macaco Juiz

Tatiana Belinky Gouveia foi um presente que a Rússia deu para o nosso país. Ela nasceu em Petrogrado (atual São Petersburgo) e com apenas 10 anos de idade a família mudou-se para o Brasil. Já mocinha, formou-se como secretária correspondente em português e inglês. Sorte daqueles que recebiam as cartas daquela secretária! É provável que até em cartas comerciais Tatiana consiga semear a sua forma viva e sensível de ver a vida.
Casou-se com Júlio Gouveia, psiquiatra, educador e diretor de teatro, e com ele trabalhou como adaptadora, tradutora e criadora de peças teatrais para crianças e jovens. Foi com ele que, pioneiramente, desenvolveu um trabalho de Teatro para estudantes para a Prefeitura de São Paulo e foram, os dois também, quem adaptaram, pela primeira vez, o Sítio do Pica-pau Amarelo para a televisão (trabalho que começou em 1952 e ficou no ar, na extinta Rede Tupi, até 1966).
Publicou inúmeros livros de histórias, poesias e crônicas, e todo esse trabalho fez dela uma das mais premiadas autoras do país.
É só ler os seus livros para concordar que é uma preciosidade termos, na nossa língua, uma autora que desenvolva a beleza da palavra como recurso de expressão aliada a uma visão de vida otimista e bem-humorada.

TEXTO

Tatiana Belinky

DIREÇÃO

Gabriela Rabelo

ASSISTENTE DE DIREÇÃO

Nívio Diegues

DIREÇÃO E COMPOSIÇÃO MUSICAL

Renato Primo Comi

CENÁRIOS E FIGURINOS

Carlos Colabone

ADEREÇOS

Luis Rossi

ILUMINAÇÃO

Dario Uzam

PREPARAÇÃO CORPORAL

Thiago Antunes

MAQUIAGEM

Heitor Cavalheiro

DIVULGAÇÃO

Theodora Ribeiro

PRODUÇÃO EXECUTIVA

Grupo Luz e Ribalta

 

Luiz Amorim

Lobo

Theodora Ribeiro

Macaco

Valdir Rivaben

Raposa

Renato Commi

Menestrel

Faminto, o Senhor Lobo sai pela floresta à procura de alimento e sente um cheiro de queijo. Mas dona Raposa, também cheia de fome, acha o queijo primeiro. Um cheirou, o outro achou. De quem seria o queijo? Na dúvida vão em busca do parecer do Macaco, juiz da floresta. O espertalhão, também
interessado na comida, tira partido da situação enganando os dois briguentos.
O Macaco Juiz estreou dia 9 de março de 2008 no SESC Vila Mariana onde cumpriu temporada de dois meses.

Após essa temporada no SESC Vila Mariana, O Macaco Juiz realizou apresentações agendadas pela APAA (Araras e Campos do Jordão), pelo Projeto Circuito Cultural Paulista em cidades do Interior do Estado (Lins, São Manuel, Atibaia e Itápolis) e pela SME para o Recreio nas Férias e CEU’s (Centro Educacional Unificado) e em outubro e novembro cumpriu temporada no Teatro Arthur Azevedo, teatro distrital da Secretaria Municipal de Cultura, além de participar da 3ª Mostra de Teatro Infantil do Shopping Ibirapuera. Em dezembro, o espetáculo figurou entre as indicações do 2º semestre para o Prêmio FEMSA de Teatro – indicação de melhor ator para Valdir Rivaben.
Em 2009, participou do IV FESTCAL (Festival de Teatro Nacional de Campo Limpo) como grupo convidado, e da programação de férias do Hotel Fazenda Colina Verde.
Nessa trajetória mais de 9.520 espectadores já aplaudiram o espetáculo.

Sucesso de público e crítica o espetáculo teve lotação esgotada em todas as sessões, sendo incluído entre os recomendados pela crítica especializada:

“a graciosa peça O Macaco Juiz, do Grupo Luz e Ribalta, conquista o público com o seu pique de fábula, e ganha pontos por contar com música ao vivo e caprichados figurinos.” (Helena Galante -Veja São Paulo)

“SESC celebra escritora com programação infantil: O Macaco Juiz com o Grupo Luz e Ribalta” (Natália Engler – Guia da Folha)

“O Macaco Juiz” – Ao vivo: cantigas populares, rap, rock, samba, frevo e música caipira. A cores: os cenários e figurinos desenhados por Carlos
Colabone”. (Fernanda Araújo – Guia O Estado de São Paulo)

“Theodora Ribeiro faz um macaco bem divertido (…) uma maravilha da lavra de Tatiana Belinky” (Dib Carneiro – Guia Cultural do Caderno 2, O Estado de São Paulo)